quinta-feira, 12 de maio de 2011

Paulicéia miserável


     O assunto por si só é ridículo de discutir, mas é necessário, uma vez que uma petição publica foi atendida  prontamente pelo nosso excelentíssimo inútil governador picolé de Chuchu.
      Sim, é ridículo que meia dúzia de moradores de um bairro Classe “Merdia”Alta de São Paulo, simplesmente negocie com o governador, sem mais nenhuma representação popular, e decidam que uma estação de metro não seja construída.
    Está na hora de derrubarmos nossa Bastilha. Somos ou não uma maioria insatisfeita? Aí caiu da cama, e me lembro que vivo em São Paulo, onde a maioria insatisfeita só é uma maioria insatisfeita, não pelo seu voto aqui no Estado, mas porque eu e muitos outros votamos no partido da oposição.
     A mobilização, com caráter de deboche que tem rolado no Facebook, com certeza incomodou alguns cretinos por aí. Porem, de longe derrubará a Bastilha. A prova que O jornal da Folha, jornal da Classe “Merdia” Alta, nos presenteou com uma reportagem pra lá de aristotélica.
     De fato ser rico não é pecado, agora dizer que é virtude? ISSO É SOBERBA!  E SOBERBA NÃO É VIRTUDE, SOBERBA É PECADO! Ninguém escolheu a classe social que nasceu, mas virtude não é ser rico, como também não é ser pobre. Virtude é pensar que sua empregada doméstica, a babá do seu filho, o segurança do seu prédio ou escritório, e todos os trabalhadores do tal Pão de açúcar, merecem deslocarem-se de casa para o trabalho e do trabalho para casa, com melhores condições de transporte, com maior rapidez e segurança.
     Isso o virtuoso, rico e jornalista de meia pataca Sérgio Malbergier, com seu excelente currículo e viagens nas costas, acredita que não é necessário! Afinal nosso passado com pé na ancestralidade medieval, ensina que privilégios, confortos e regalias são apenas para os virtuosos ricos!
     Infelizmente o invejável currículo e viagens nas costas do tal jornalistazinho não lhe privilegiou com a virtude de olhar ao seu redor e concluir que o metro é um bem publico também para ele. Porque está claro que ele prefere o transito, o caos, ônibus fedidos e lotados. E claro, a poluição e todos os blábláblá ecológicos, que aqui são importantes recordar.  

 virtude é "uma disposição habitual e firme para fazer o bem" - S. Gregório de Nissa

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