segunda-feira, 23 de maio de 2011

marchamos pelas coisas certas?

Acho um pé no saco os discursos de evangélicos e católicos em prol da família. È pura hipocrisia e mentira. Sair às ruas contra a maconha, vetar o direito de homossexuais poderem oficializar a união estável e o recebimento de herança ou gritar em alta voz contra o aborto NÃO DEMOSTRA EM NADA AMOR A FAMILIA.

Por que não saem as ruas fazendo coro a melhorias de salários e de trabalho aos professores que cuidam de fato de seus filhos  e de fato interferem na educação diária deles?

Por que não fazer coro a milhares de mulheres que sofrem caladas abusos físicos de seus maridos e parceiros? Por que não ajudar estas mães a terem saudade física e mental para amarem e educarem seus filhos?

Por que não vamos às ruas para garantir que os pais estrupadores de filhos e filhas não retornem as suas casas e continuem afetando a vida e a segurança destas crianças?

Por que não gritar por melhores médicos mais educados e melhor treinados, a ver o paciente como um ser humano e oferecer  e tratamentos  dignos a nossas doenças físicas e mentais?

Por que não exigir transporte digno, limpo e barato quanto nao muito gratuito, ao inves de pagar todo mes os supostos 20% do nosso salário?

Por que não exigir a abertura dos documentos da ditadura e muitas pais e mães saberem o que foi feito de seus filhos e terem o direito a enterrar dignamente seus amores violados pela barbárie?

Por que não sair do comodismo e arrancar aquela corja de politicos com seus salários absurdamente  vergonhosas para uma administração publica? 

Por que não questionar e fazer valer o preço das coisas nos mercados, uma vez que dizem que nossa economia não tem inflação e tudo tem o preço abaixado?

Por que não dar um basta a violência da policia e acima de tudo na miséria que somos obrigados a ver todos os dias?

Por que ao invés de marchar contra a maconha, homossexuais e aborto, ninguém exige a resposta: “QUEM LUCRA COM TUDO ISSO”?

A segurança das famílias está também na escolha política que nós, pais e mães, fazemos. Ensinar os filhos a Bíblia e temor a Deus é de extrema importância para o individuo, mas não considerar que o mundo ai fora precisa dele como ativista e acima de tudo ter olho apurado e bem discernido as questões do social é ignorância.  

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