segunda-feira, 16 de maio de 2011

Juntos...

Conviver é uma tarefa tão complexa, que a UNESCO, em seu documento os 4 Pilares da Educação, fez um subtítulo com o nome Aprender a Viver Juntos.

Nele é explicitado a importância da tolerância, aprendermos com as diferenças, com a cooperação mútua e com a partilha.

O interessante é a obviedade da necessidade em praticarmos todas essas ações, em tese, não precisamos de um documento que nos diga que é imperativo tolerarmos e aceitarmos quem não é idêntico a nós; mas, vivemos em uma sociedade tão doente que até o direito subjetivo e inalienável de sermos quem somos, fica na dependência de um apoio jurídico.

Vivermos juntos é ceder quando não se tem vontade, é aceitar o que não parece obvio, é o esforçamo-nos para olhar o mundo com a ótica do outro do lugar do outro, no corpo do outro.

Caso não tenhamos essas disponibilidades ativadas, viver juntos se torna um martírio, isso pensando só em nosso quintal... quando alastramos essa dificuldade para o convívio global, vemos os verdadeiros desastres humanitários.

Esses grandes desastres nascem das pequenas mortes diárias: a morte do diálogo e do bom senso; essas são as pedras angulares para grande parte dos problemas de convívio da humanidade .

Termos bom senso para entendermos que a vida tem seu curso e que não somos donos da verdade absoluta é um avanço inestimável, podermos contar com o diálogo franco é senão a solução, ao menos, meandros que nos levam à hipóteses, questionamentos de nós mesmos, o que sempre é benéfico e salutar.

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