terça-feira, 31 de maio de 2011
Não, não é a mesma pessoa...
quarta-feira, 25 de maio de 2011
já se perguntou por que a vagina se chama vagina?
(...) A partir de 1700, tornou-se o termo preferido dos guias de parto (...) Pierre Diones descreve como a vagina "recebe a Espada do Home, e torna-se um estojo para ela e portanto, é chamada Vagina, o quer dizer, sua bainha". A vagina havia nascido. Da concepção à aceitação publica passaram-se cerca de 150 anos. Assim, graças aos símiles e aos primeiros anatomistas os seres humanos têm sexo com bainhas e caudas, mas poderia ter sido pior, poderia ter sido uma combinação da avenida do rei com o talo do repolho.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
marchamos pelas coisas certas?
Por que não exigir a abertura dos documentos da ditadura e muitas pais e mães saberem o que foi feito de seus filhos e terem o direito a enterrar dignamente seus amores violados pela barbárie?
Por que não sair do comodismo e arrancar aquela corja de politicos com seus salários absurdamente vergonhosas para uma administração publica?
Para que polícia?
Temos que acabar com o direito a violência por parte da Policia!
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Juntos...
Conviver é uma tarefa tão complexa, que a UNESCO, em seu documento os 4 Pilares da Educação, fez um subtítulo com o nome Aprender a Viver Juntos.
Nele é explicitado a importância da tolerância, aprendermos com as diferenças, com a cooperação mútua e com a partilha.
O interessante é a obviedade da necessidade em praticarmos todas essas ações, em tese, não precisamos de um documento que nos diga que é imperativo tolerarmos e aceitarmos quem não é idêntico a nós; mas, vivemos em uma sociedade tão doente que até o direito subjetivo e inalienável de sermos quem somos, fica na dependência de um apoio jurídico.
Vivermos juntos é ceder quando não se tem vontade, é aceitar o que não parece obvio, é o esforçamo-nos para olhar o mundo com a ótica do outro do lugar do outro, no corpo do outro.
Caso não tenhamos essas disponibilidades ativadas, viver juntos se torna um martírio, isso pensando só em nosso quintal... quando alastramos essa dificuldade para o convívio global, vemos os verdadeiros desastres humanitários.
Esses grandes desastres nascem das pequenas mortes diárias: a morte do diálogo e do bom senso; essas são as pedras angulares para grande parte dos problemas de convívio da humanidade .
Termos bom senso para entendermos que a vida tem seu curso e que não somos donos da verdade absoluta é um avanço inestimável, podermos contar com o diálogo franco é senão a solução, ao menos, meandros que nos levam à hipóteses, questionamentos de nós mesmos, o que sempre é benéfico e salutar.
sábado, 14 de maio de 2011
Desejo que1968 seja revivado entre estudantes e intelectuais: Todos à Rua
Sem tumulto e sem baderna, demonstrou que é possível protestar, reivindicar!!!!!!
Que mais disso ocorra, também por outros motivos, mudemos nossas rotinas, e nos reunimos pelas ruas para demonstrar o que queremos e o que não queremos.
Desejo ardentemente ter chego ao fim da era do “amém tácito” aos nossos governantes e a meia dúzia de elitistas preconceituosos e imorais.
As "tradições paulistanas" devem se modernizar com respeito, melhorias publicas e cidadania!
Quero um queijo coalho, por favor!
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Paulicéia miserável
terça-feira, 10 de maio de 2011
"love me two times"
Perfect Lovers,1991 – Felix Gonzales Torres
Como lidar com esse andar junto que descompassa toda hora?
Que inferno tornar-se a obrigação em acertar o "time" de olhar, falar, sentir, dividir.
Agente acredita que com o passar do tempo essas coisas ficarão mais fáceis, e observo que com o tempo vai embora as coisas mais puras e lindas, não do amor, mas da capacidade de se amar.
É no criar das regras para não cair nos velhos erros ou apenas por acreditar que a formula "x" é adequada, nos amargamos a ponto de ferir e se ferir mais do que tentar reiventar as ações que purificam os sentimentos.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Eu não sou eu, nem sou o outro, sou qualquer coisa de intermédio pilar da ponte do tédio que vai de mim para o outro (Mario de Sá Carneiro)
Um dia depois de muitas tentativas e erros você se organiza, as pessoas te enxergam como alguém que agora vai com as próprias pernas; afinal, aquele impulso insano que dá um comichão de correr entre os carros em plena 23 de maio já não clama por suas pernas, e você pensa, finalmente o silêncio interior... Não há alaridos, agora sim, chegou para morar o momento silencioso da resolução...
Até que o mundo redondo te faz tropeçar no outro, bem disse Sartre 'o inferno são os outros' esse outro que se retoca e te espirra nanquim, esse outro, parte de você, que adormeceu há tanto, esse outro que te instiga, irrita, perturba enquanto se maquia para o grande teatro da vida.
Quanto mais leve ele é mais peso lança sobre seus dias, quanto mais ele faz malabares, mais você perde as forças nos braços, ele dá piruetas e você não consegue se levantar, ele sorri quando tem vontade de chorar e você é puro borrão de tinta branca, aquela que iguala os palhaços.
O que seria de nós sem o infernal outro? NADA
Pois é exatamente esse outro, que nos imprime humanidade, que faz as cores vibrarem com mais intensidade, nem que para tanto, tenhamos que sangrar. Tem gente que só se percebe vivo enquanto sangra; muitos são assim.
Compreender que o outro nos situa nos dá parâmetros é fundamental para sabermos quem somos, e se nos causam angustias, medos, dores, melhor ainda, pois são nossos espelhos, são os arquétipos com os quais ainda nos digladiamos, são nossas vozes mais profundas pedindo licença para passar...
Tais inquietudes vieram dizer que é muito cedo para entrarmos na fase contemplativa que o movimento da vida traz dores, dificuldades e percalços, e se não compreendemos isso, é sinal de que ainda não compreendemos quase nada e era tão frágil quanto um sonho de valsa nosso mundinho organizado e feliz.